segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Chegando em Londres...

I'm here!!!!
Estou muito bem! Meu voo atrasou duas horas, mas nao peguei turbulencia como pensamos, ou seja, um dos melhores voos da minha jovem vida, rs! Foram 12 horas que passaram rapido! Ah, teve um problema no escape do combustivel, pensei: se explodir ficamos literalmente nos ares, rs! Ah, tia Ilma vi a primeira classe, ela existe!!!

Fiquei super com medo na imigracao, pois uma menina ficou um tempao lah com o senhor nao muito cortez, aff. Ele fazia cada cara pra ela, do tipo NAO. Mas, o seguranca soh perguntou o que estava fazendo aqui, sem olhar pra minha cara, aff. A ideia do colonizador estava presenta na atitude dele....Eu disse que tinha um curso e mostrei a carta da escola, ou seja, passaporte carimbado, rsrs!

O motorista do transfer, Giovvani, conhece o Brasil e eu entendi tudo que ele falou!!! Quando falei do calor, de caipirinha, lapa...ele jah gostou de mim, rsrs!

Fiona eh super simpatica, a casa eh otima e jah me mostrou o onibus, a escola, o parque, o tamisa, me emprestou o oyster, chaves da casa, enfim, estah me colocando no esquema!!Ontem ela me mostrou a escola e me ensinou a pegar o 267 - onibus que me traz ateh aqui!

O frio aqui eh pank, estah 5 graus, ou seja, morno para os padroes londrinos, rsrs, mas em casa tem calefacao!!! Menos no banheiro que sinto muito frio...rs!

Ah, no aeroporto as pessoas falavam tudo e ateh ingles, kkkk. Londres eh COSMOPOLITA!!!!!Estou perto do tamisa e de um pub!!!!!!!!! Enfim, acho que eh isso....VIVENDO EM LONDRES e NO MUNDO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Bye, rs!!!(ah nao sei usar acento nesse pc, rsrs)!

sábado, 11 de fevereiro de 2012

O mergulho II



Indo circular em Londres....!!!!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Mergulho na Alma - Parte I



Viajar é sempre bom! Talvez não seja para alguns. Essa ação se configura nas listas de milhares de pessoas do mundo, estou sendo pretensioso aqui, já que não conheço o mundo todo, ainda, haha! Mas, olhando a Avenida Córdoba em Buenos Aires...me dei conta do mergulha na minha alma, proposto por minhas reflexões. Mergulhar também é uma ação que está presente na lista de muitos...eu já o fiz em Porto de Galinhas, mas essa é uma outra história....

Quando viajei para Buenos Aires no ano passado, carregava apenas desejos e liberdade. Acho que vivenciei isso durante sete dias. Tudo bem que a Argentina esteja logo ali, já que é uma viagem, rápida, relativamente barata, e fiquei poucos dias. Contudo, estar em um país estrangeiro é se perceber como um Outro.

Lembrei das aulas de Filosofia de um professor argentino, Walter, que me falava justamente disso: todo estrangeiro é um outro, mas nem todo outro é um estrangeiro; todo outro é um estranho, mas nem todo estranho é um outro. Filosófico? Bastante!
Acho que essa viagem serviu para um mergulhar na minha própria alma. Serviu para olhar para dentro de mim mesmo e perceber o que estava bagunçado, desajeitado, desorganizado e organizado de mais, extremamente fixo, ao invés de móvel. Enfim, passeando pelas longas avenidas argentinas, conhecendo muitas histórias de homens e mulheres que saem do Brasil para estudar medicina lá...e tudo mais que envolve a cultura e as relações estabelecidas nela....tudo mesmo, me possibilitou um mergulho na minha própria alma.

Acho que isso permetiu uma sensação ímpar, metaforicamente falando, já que eu tive um encontro/desencontro comigo mesmo no simples, para alguns, ato de viajar. Talvez, desde sempre desejei isso, um mergulho na alama, ao pensar na viagem. Peças do nosso inconsciente...

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Todo Amor que Houver Nessa Vida





Composição: Frejat/ Cazuza

Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia

E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia

E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria

terça-feira, 13 de julho de 2010

Minha canastra, minha infância, minha vida!



Entre muitas ideias, agora sem acento, tive que escolher uma delas pra colocar aqui neste post. O fio que Érika puxou (Maria-chiquinha, esmalte e fotonovelas) levou Chico a pensar sobre Bonés, gibis e bolas de gude, que por sua vez levou Renata a falar de um momento seu, atual, na condição de avó (Com quem você quer parecer quando crescer?). A partir desses fios-histórias e tantos outros, que começo a tecer minha parte nessa colcha de retalhos. Resolvi falar da infância! Não de qualquer infância, mas de uma infância específica, a minha! As nossas memórias e histórias da época que éramos crianças, tal qual um espelho gigantesco, reflete muitas imagens de nós. Penso em alternativas... Nossas são infâncias são alternativas, pois são significadas ao passo de um caminho que se quer o desejamos ou sonhamos, mas que se torna emblemático e real no vivido.
Saudades da minha infância. Saudades das reminiscências de minha infância. Saudades de um tempo que não retornará. Lembro desse poema que escutei nas aulas de português da professora Eliana na 2ª série do ensino fundamental. Veio à tona em meus pensamentos imagens de minhas histórias de criança, que envolviam a casa, a rua, a escola, os amigos e “inimigos”, a pobreza, o mar, a terra, o castigo, a surra, a religião, os doces, a decepção, pai e mãe, primos, não-irmãos, avó e avô, tios e tias, sonhos e desejos, a busca e o encontro.
Trago, nesse contexto, a imagem da Emilia, personagem de Monteiro Lobato, que é uma boneca de pano que ganha vida e é a melhor amiga de Narizinho. Emília é a boneca que toma uma pílula falante e não pára mais de narrar, contar, resmungar, bagunçar, enfim, ganha vida. E em uma de suas ações decide guardar em uma canastra, uma espécie de baú, todas as suas memórias através de objetos que ao decorrer de sua história-vida deixam lembranças.
Aí, mais uma vez nossas histórias se entrecruzam. Lembrei da Maria-chiquinha que faziam em minha prima, das bolas de gude que jogava na rua, dos gibis que aprendi a ler, da relação neto-avó... Com os fios tecidos aqui fui recriando e ressignificando esse texto, na verdade alternativa, fui rememorando minha infância. E como nos fala Clarice Lispector “Escrever é tantas vezes lembrar-se do que nunca existiu. Como conseguirei saber do que nem ao menos sei? Assim: como se me lembrasse. Com um esforço de memória, como se eu nunca tivesse nascido. Nunca nasci, nunca vivi: mas eu me lembro, e a lembrança é em carne viva”.

domingo, 20 de junho de 2010

Perdemos nossos entes queridos - Por Chico Sampaio

Vendo esse email de um amigo-poeta...decedi colocá-lo aqui como forma de divulgação desse pensamento sensível à vida!!!

Perdemos nossos entes queridos
Perdemos o abraço
o carinho, o afago incondicional
perdemos as futuras palavras
de conforto
de alento
palavras abrigadas em uma voz
voz que canta
voz que acalma
voz...
perdemos uma voz
mas as palavras ficaram
as ações mudaram
de alguma forma os nossos rumos
Perdemos nossos entes queridos
mas muito deles já faz parte de nós
tão atrelada ao que somos hoje
que se alguém tentar separá-la
não nos reconhecemos mais...
ou seja,
somos eternos nos outros
nas lembranças, memória...
nas atitudes positivas
no perdão das negativas
ninguém é uma ilha
triste dos que vivem só!
feliz os que cumprem seu destino
e deixam sementes de amor em vida na vida!!!

terça-feira, 15 de junho de 2010

O Giz!



O giz não é só um giz, é algo a mais. É um instrumento de autoridade na sala de aula, nas mãos do professor, pois o giz adquire vida. O giz é um formador de opinião, porque é utilizado como instrumento da escrita, é um contador de histórias. Através dele se conhece grande parte dos fatos históricos-sociais do mundo. O giz é verdade, muitas vezes não contextualizada, a fala não dita e a escrita mutável. Entretanto, depende de fatores como quadro e a mão, que por sua vez são também instrumentos de poder. Mas o giz sem o quadro pode resistir, tem a pixação/pichação na parede, mas sem a mão jamais. O giz é primo da caneta (seria um primo pobre da caneta Mont Blanc), irmão do lápis, amigo do quadro, inimigo do papel e filho da mão. Nesse contexto, hierarquizado ele acaba sendo inferior. Quem sabe um dia ele só esteja nos museus escolares, nas fotos dos livros e nas lembranças de professores e professoras, alunos e alunas, sendo, por fim, um simples giz.